A estreia de dois santomenses na Liga MEO
Jejé Vidal e Danilk Afonso, naturais de São Tomé e Príncipe, estreiam-se no Joaquim Chaves Saúde Porto Pro (21 a 23 de abril), 2.ª etapa da Liga MEO Surf, antecâmara de acesso ao Championship Tour (CT), circuito de elite da Liga Mundial de Surf, marcado para maio, na Austrália.
Num ano em que a competição organizada pela Associação Nacional de Surfistas abre a porta a extracomunitários (os brasileiros usufruem de estatuto de igualdade), Leça da Palmeira batiza os dois surfistas africanos. «É uma conquista, foram muitos anos a tentar entrar, mas a Liga não estava aberta a extracomunitários. O objetivo é ganhar ritmo de competição porque tenho sido mais free surfer e procurar ganhar experiência em controlar o stress e a ansiedade típico destas provas», disse a A BOLA, Jéjé Vidal, 24 anos, surfista profissional do Sporting em cujo currículo surgem as etapas de Santa Cruz e Caparica no Qualifying Series, circuito de qualificação europeu, em 2021 e 2021-22.
Danik Afonso competirá também na prova que dos campeões nacionais de surf. “É mais uma conquista na minha vida, como foi a entrada no QS no ano passado em Santa Cruz e na Costa da Caparica, ou, em 2016, o Mundial júnior ISA, nos Açores (ao lado de Jéjé, na primeira vez que uma equipa são-tomense participou numa competição internacional)”, recordou.
«É engraçado, triste e curioso, de onde vim e onde estou. Há 12 anos andava com um pedaço de madeira e esfolava o peito. Agora estou na Liga MEO. Só por isso, j
á vou estar feliz», acrescentou preparado para surfar ao lado, entre outros, do campeão nacional, Guilherme Ribeiro e Frederico Morais, ex-Circuito Mundial. «Ser profissional de surf é um caminho muito duro e vindo de uma família pobre não foi fácil. Sair de São Tomé já foi uma conquista. É um desporto que necessitamos de dinheiro, se não, desistimos na estrada. Agora, depende de mim e do meu esforço», finalizou o surfista da Figueira da Foz (ADMS) que celebra 25 anos no sábado.
á vou estar feliz», acrescentou preparado para surfar ao lado, entre outros, do campeão nacional, Guilherme Ribeiro e Frederico Morais, ex-Circuito Mundial. «Ser profissional de surf é um caminho muito duro e vindo de uma família pobre não foi fácil. Sair de São Tomé já foi uma conquista. É um desporto que necessitamos de dinheiro, se não, desistimos na estrada. Agora, depende de mim e do meu esforço», finalizou o surfista da Figueira da Foz (ADMS) que celebra 25 anos no sábado.
Fonte: A Bola
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