Análise à selecção da Guiné-Bissau
A selecção guineense tem subido nos últimos anos vários degraus em termos de competitividade culminando com a presença nas duas últimas edições da CAN, este processo começou com o treinador português Norton de Matos que mudou o paradigma da selecção guineense em termos organizativos e competitivos apesar de não conseguir apurar Guiné-Bissau para nenhum grande torneio deixou as sementes para tal, assim os técnicos que se seguiram Carlos Manuel, Paulo Torres e Baciro Candé aprimoraram o projecto e com um grande contingente de jogadores nascidos no país mas saindo para fora cedo ou descendentes de guineenses evoluindo nos campeonatos europeus principalmente em Portugal o nível do combinado guineense subiu de forma gradual sendo neste momento o número 125 do ranking mundial da FIFA.
O selecionador guineense Baciro Candé baseia o seu jogo num 4-3-3 que raramente se desposiciona tendo a forte eficácia defensiva como matriz de jogo, devido esse factor é uma selecção que sofre poucos golos apesar de defrontar as selecções mais fortes do continente, as transições rápidas e as bolas paradas ofensivas são outros dados a ter em conta quando se tem os guineenses como adversário por outro lado a pouca de criatividade e os erros quando submetidos a pressão são aspectos menos positivos do combinado guineense.
Em suma pode dizer-se que apesar de não ter nenhuma grande estrela o jogador que mais se aproxima disso é Pelé (Reading/Inglaterra) é uma selecção forte que pode causar grandes dissabores a selecção nacional santomense.
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