A versão africana dos Jogos Olímpicos começa
nesta segunda-feira, quando a cerimónia de abertura dos 12º Jogos
Africanos tiver o seu inicio em Rabat, Reino do Marrocos.
É a primeira vez em várias décadas que o
anfitrião estará representando depois de 41 anos de ausência, Marrocos esteve
representado pela última vez na terceira edição em Argel em 1978 saiu após a
disputa com a então OUA (agora União Africana) sobre reivindicações
territoriais para o Saara Ocidental.
Marrocos assinou um tratado com a União
Africana em 2017, antes de concordar em ser o anfitrião dos Jogos, quando a
Guiné Equatorial desistiu por problemas financeiros no ano passado.
"Considerando o tempo que tivemos para
organizar e dar as boas-vindas a todos esses países, é uma grande
operação", "É um desafio que abraçamos e vamos ter sucesso."
Disse o diretor-geral do Rabat 2019, Abdellatif Obbad, em declarações á Radio France International.
Mais de 7.000 atletas de 54 nações são esperados em Rabat,
sendo um número recorde, tornando-se o maior de todos os tempos.Os jogos começaram oficialmente desde sexta-feira
com algumas modalidades como futebol, voleibol, judo entre outras. Os mais de
7.000 atletas participarão em 26 modalidades desportivas. Os 12º Jogos
Africanos terminam no dia 31 de Agosto.São Tomé e Príncipe estará representado nestes jogos
por 21 atletas que participarão nas seguintes modalidades: atletismo, taekwondo,
xadrez e canoagem.Alguns eventos também servirão como torneios de
qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, como o atletismo, remo,
canoagem, karate, natação, halterofilismo, voleibol de praia, ténis, ciclismo, judo,
luta livre, taekwondo, ténis de mesa, esgrima, tiro desportivo, arco e flecha,
badminton e triatlo.
Entre as estrelas do certame estão a
recordista do Campeonato Mundial de 3 mil metros Beatrice
Chepkoech, do Quénia, o medalhista olímpico de peso olímpico Mohamed Ihab,
do Egipto, e o actual campeão olímpico de taekwondo, Cheick Sallah Cisse, da
Costa do Marfim. Espera-se que uma série de jovens atletas
deixem sua marca na competição, como por exemplo a campeã olímpica da juventude
de 100 metros, Rosemary Chukwuma, da Nigéria.
O Egipto terá como objectivo liderar a tabela
de medalhas pela sexta vez, tendo conseguido esse feito na edição anterior de
2015 em Brazzaville, depois de conquistar 85 medalhas de ouro, 63 de prata e 68
de bronze.
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